FUTURO NO PRESENTE: MERCADO DE COWORKING NA PÓS-PANDEMIA VEIO PARA FICAR

No início do século XXI já se escutava que os coworkings ou escritórios compartilhados seriam os escritórios do futuro. Parecia distante, mas a pandemia acelerou essa tendência. Agora, mais adaptados à realidade atual, o modelo de trabalho híbrido veio para ficar!

Mesmo em meio à crises, segundo o censo Coworking Brasil, em 2019 houve um crescimento de 25% no mercado de coworking brasileiro em relação ao ano anterior e, diante da pandemia do novo coronavírus, em 2020, mais empresas aderiram à rotina dos escritórios compartilhados.

Nos Estados Unidos, para se ter uma ideia, há milhares de coworkings espalhados pelo país. De acordo com dados da Deskmag’s, site dedicado ao assunto, 53% das pessoas que frequentam os escritórios compartilhados são freelancers (o restante empresas) e 84% afirmam que a principal motivação de trabalhar nesses espaços é a interação com outras pessoas.

A redução dos custos e a flexibilidade são também os principais motivos que fazem esse novo modelo de trabalho ser crescente no Brasil e no mundo. Com a pandemia, o fechamento de muitas salas comerciais se expandiram e, em contrapartida, os coworkings e escritórios compartilhados se adequaram ao novo momento seguindo os protocolos específicos de higiene e segurança estabelecidos pelos órgãos de saúde municipais, estaduais e federais. O resultado? Mais procura, afinal, os coworkings ou escritórios compartilhados são soluções mais acessíveis, práticas e revolucionárias para o mercado atual.

 

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Coworking e suas vantagens

– Custos bem mais baixos em relação aos escritórios tradicionais;

– Ampliação do networking através de contato pessoal diário com outros profissionais;

– Estrutura organizada para atuação das empresas e profissionais de forma independente;

– Possibilidade de realizar reuniões e receber clientes de forma privada;

– Aumento de foco, concentração, produtividade e resultados.

 Estrutura e principais características

O empreendedor atual descobriu que não precisa de um escritório convencional para alavancar o seu negócio e que o uso de coworking ou escritório compartilhado pode gerar uma economia de até 60% por mês.

O mercado desses espaços também se moldaram às necessidades e passaram a entender o que traz mais resultado para os negócios. A oferta de serviços, além do “básico” aluguel dos espaços, pode render um lucro extra aos coworkings. Segundo dados do censo Coworking Brasil, 78% oferecem aos usuários endereço fiscal; 45% têm a comercialização de produtos alimentícios; e 26% vendem até bebidas alcóolicas. Linhas telefônicas e armários privados, serviço de impressão e estacionamento também figuram na lista.

Ao que tudo indica, a pós-pandemia vai vir com modelos de trabalho além do convencional. Home office, trabalho híbrido e o uso de coworking e escritórios compartilhados já estão sendo uma constância e essas mudanças de mercado significam não só sobrevivência e “novo normal”, mas também oportunidade de uma retomada crescente e sólida.

E você, está preparado para o futuro que já chegou?